terça-feira, 23 de setembro de 2014

A importância da família no tratamento dos dependentes químicos

Quando se fala em Dependência Química, entendemos que é uma doença que afeta o indivíduo nos aspectos físico, emocional e social e, por isso, necessita de uma abordagem multidisciplinar. Você já pensou na importância da família para a reinserção do dependente no contexto social? Na Clínica Nova Esperança, a família também é atendida pelo importante papel na recuperação do paciente.
Nosso diferencial é o Programa de Apoio à Família, cujo objetivo é prestar informações e orientações às famílias com o intuito de prepará-las de uma maneira para que possam contribuir de modo mais eficaz no tratamento dos pacientes, inclusive, evitando recaídas. A família, dentro do programa, participa de seminários, grupos terapêuticos e grupos de apoio.
A diretora da Clínica, Aracélis Canelada Copedê, ressalta que a adesão da família ao Programa de Tratamento é um fator contribuinte importantíssimo para a recuperação. O atendimento familiar inicia desde o momento em que eles procuram informações, ocasião na qual já são orientados, até mesmo, a como abordar o paciente para trazê-lo à Clínica.
Um ponto que merece atenção é o fato de que pela doença da Dependência Química apresentar sintomas complexos e expor mudanças comportamentais, há preconceito por parte da família, dos pacientes e da sociedade como um todo, o que, na maioria das vezes, dificulta a aceitação da doença. Por esta razão, o Programa de Tratamento ganha importância por informar e orientar os familiares para que, através das informações sobre as características da Dependência Química, compreendam e aceitem que o seu familiar tem uma doença.

Convivendo com a doença da Dependência Química diariamente, Copedê acredita que a melhor maneira de combater o álcool e outras drogas é a prevenção. Na concepção do tratamento oferecido na Nova Esperança, a educação deveria ser levada em consideração antes do nascimento. Gestantes, crianças e adolescentes, até os 18 anos, não deveriam usar álcool. Depois da maioridade, seria um uso consciente das consequências.