Quando se fala em Dependência Química,
entendemos que é uma doença que afeta o indivíduo nos aspectos físico, emocional e social e, por isso, necessita de uma abordagem
multidisciplinar. Você já pensou na importância da família para a reinserção
do dependente no contexto social? Na
Clínica Nova Esperança, a família também é atendida pelo importante
papel na recuperação do paciente.
Nosso diferencial é o Programa de Apoio à Família, cujo objetivo é prestar
informações e orientações às famílias com o intuito de prepará-las de uma
maneira para que possam contribuir de modo mais eficaz no tratamento dos
pacientes, inclusive, evitando recaídas. A família, dentro do programa,
participa de seminários, grupos terapêuticos e grupos de apoio.
A diretora da Clínica, Aracélis Canelada Copedê, ressalta que a adesão da
família ao Programa de Tratamento é um fator contribuinte importantíssimo para
a recuperação. O atendimento familiar inicia desde o momento em que eles procuram
informações, ocasião na qual já são orientados, até mesmo, a como abordar o
paciente para trazê-lo à Clínica.
Um ponto que merece atenção é o fato de que pela doença da Dependência
Química apresentar sintomas complexos e expor mudanças comportamentais, há
preconceito por parte da família, dos pacientes e da sociedade como um todo, o
que, na maioria das vezes, dificulta a aceitação da doença. Por esta razão, o Programa
de Tratamento ganha importância por informar e orientar os familiares para que, através
das informações sobre as características da Dependência Química, compreendam e
aceitem que o seu familiar tem uma doença.
Convivendo com a doença da Dependência Química
diariamente, Copedê acredita que a melhor
maneira de combater o álcool e outras drogas é a prevenção. Na concepção
do tratamento oferecido na Nova Esperança, a educação deveria ser levada em
consideração antes do nascimento. Gestantes, crianças e adolescentes, até os 18
anos, não deveriam usar álcool. Depois da maioridade, seria um uso consciente
das consequências.