A participação da família no tratamento é essencial para a recuperação do paciente.
Quando se fala em dependência química, entendemos que é uma doença que afeta o indivíduo nos aspectos físico, emocional e social e, por isso, necessita de uma abordagem multidisciplinar. Trata-se de uma doença contagiante e, ao afetar os familiares, faz com que os mesmos adoeçam junto com o dependente, adotando comportamentos que podem, inclusive, contribuir para o uso, abuso e dependência de substâncias químicas. Sendo assim, é uma doença que não pode ser abordada sem considerar o contexto familiar.
Quando se fala em dependência química, entendemos que é uma doença que afeta o indivíduo nos aspectos físico, emocional e social e, por isso, necessita de uma abordagem multidisciplinar. Trata-se de uma doença contagiante e, ao afetar os familiares, faz com que os mesmos adoeçam junto com o dependente, adotando comportamentos que podem, inclusive, contribuir para o uso, abuso e dependência de substâncias químicas. Sendo assim, é uma doença que não pode ser abordada sem considerar o contexto familiar.
A codependência, a doença da família, tem
base nos comportamentos inadequados que surgem nos lares quando as
drogas estão presentes. Carla Cristina Cabral, psicóloga da Clínica de
Recuperação Nova Esperança, afirma que as atitudes codependentes
aparecem nas relações familiares por meio de diversos tipos de
sofrimentos, como dores emocionais e adoecimentos físico e psíquico.
Sendo assim, o ambiente familiar adoece e, por esta razão, necessita de
tratamento, assim como o dependente químico.
Considerando a
importância da participação da família no tratamento da dependência
química, na Clínica Nova Esperança, os familiares também são atendidos e
recebem uma atenção especial. O Programa de Apoio à Família tem a
função de prestar informações e orientações aos familiares com o intuito
de prepará-los de maneira que possam contribuir de modo mais eficaz no
tratamento dos pacientes, inclusive, evitando recaídas. As atividades,
dentro do programa, incluem de seminários, grupos terapêuticos e grupos
de apoio.
“A adesão da família ao programa de tratamento é
um fator contribuinte importantíssimo para a recuperação”, ressalta a
diretora geral da clínica, Aracélis Canelada Copedê. O atendimento aos
familiares inicia desde o momento em que eles procuram informações,
ocasião na qual já são orientados, até mesmo, a como abordar o paciente
para trazê-lo à clínica.
A dependência química, uma doença
que apresenta sintomas complexos e ocasiona mudanças comportamentais,
pode gerar preconceito por parte da família, dos pacientes e da
sociedade como um todo, o que, na maioria das vezes, dificulta a
aceitação e a procura por tratamento. É por meio das informações sobre
as características da dependência química que os familiares vão
compreender e aceitar que o seu familiar tem uma doença.
Convivendo
diariamente com dependentes químicos e suas famílias, Copedê salienta
que a educação deve ser levada em consideração antes do nascimento.
Gestantes, crianças e adolescentes, até os 18 anos, não deveriam usar
álcool em nenhuma hipótese. Depois da maioridade, seria um uso
consciente das consequências. A melhor maneira de combater o álcool e
outras drogas é a prevenção.