segunda-feira, 7 de abril de 2014

A contribuição da Terapia Ocupacional no tratamento da Dependência Química

Devido a complexidade da doença da dependência química, a terapia ocupacional na Clínica de Recuperação Nova Esperança tem como objetivo proporcionar momentos de ressignificação do prazer por meio do “fazer terapêutico”.
 A terapeuta ocupacional da Clínica, Michele Nilo, descreve que as atividades são analisadas minuciosamente para oportunizar vivências criativas e produtivas, desde simples estímulos do raciocínio, como o de planejamento e execução de ações.  “Conseguimos atingir nossas metas através de atividades de artesanato, como confecção de peças em miçangas, chaveiros, bijuterias; pintura em caixas de madeiras, argilas, recortes de revistas, entre outras”, afirma.  
O processo terapêutico tem início no primeiro contato com o terapeuta, por meio do acolhimento e vínculo. Um momento fundamental é o convite para a participação das atividades e a oportunidade de deixar os pacientes exercerem sua capacidade de escolha, percepção da ação e reação, bem como respeitar as etapas do processo de construção de algo e usufruir do produto final após seus esforços.
As atividades ocorrem sempre em conjunto, favorecendo, muitas vezes, um momento de troca entre os participantes. Além de estimular a autoestima, as funções cognitivas superiores, a ressocialização e as relações familiares, visto que alguns dos produtos confeccionados são presenteados aos próprios familiares. Muitos relatos mostram que as atividades podem ser tranquilizantes e contribuir efetivamente para a mudança de pensamentos e projetos, bem como percepções de prejuízos reversíveis ou não.
Estas atividades são ofertadas durante o internamento integral na Clínica Nova Esperança, o que oportuniza a percepção da evolução do paciente durante este período. 


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