terça-feira, 1 de abril de 2014

Pesquisa mostra a importância da continuidade do tratamento, além da internação, para a manutenção da abstinência.

A pesquisa “Manutenção da abstinência em dependentes químicos e modalidade de tratamento” realizada pela equipe técnica da Clínica Nova Esperança, com dados de 112 pacientes internados em 2011 com diagnóstico de dependência química (F10 a F19), mostrou a importância da continuidade, além do período de internação (45 dias em média), no tratamento para que os pacientes mantenham a abstinência. A metodologia de coleta foi levantamento de dados nos prontuários e informações obtidas com familiares dos pacientes que não deram seguimento no tratamento na Instituição. Dentre os resultados constatados, foi verificado que é indiferente se é internamento voluntário ou involuntário, pois a probabilidade de se manter abstinente é a mesma.
Do total dos pacientes, 63% recaíram e 37% mantiveram-se abstinentes até o final do acompanhamento (tempo mínimo de 12 meses). Sendo assim, o fator de maior importância para a manutenção da abstinência foi a participação no tratamento em regime de clínica-dia por, no mínimo, seis meses: 83% de abstinência. Dentre os pacientes que participaram de pelo menos seis meses de clínica-dia, apenas 6% recaíram no período de acompanhamento.
Apesar de a dependência química estar aumentando entre as mulheres, os homens ainda são a maioria, pois dos 112 pacientes acompanhados, 78% são do sexo masculino e 22% do feminino.


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